Bom dia.
Venho deixar um alerta, que foi feito de diversas maneiras e por diversos canais, mas que nunca é demais prevenir.
Venho falar sobre o abuso sexual infantil e a pedofilia.
A pedofilia é um transtorno psicológico classificado no Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-5) como um Transtorno Parafílico. Caracteriza-se pela presença de fantasias, impulsos ou comportamentos sexuais persistentes e recorrentes envolvendo crianças pré-púberes (geralmente menores de 13 anos). Para que seja considerado pedofilia, esses pensamentos ou comportamentos devem causar sofrimento significativo ao indivíduo ou levar a ações que violem os direitos de outras pessoas.
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Aspectos importantes sobre a pedofilia:
1. Diferença entre atração e comportamento:
A pedofilia refere-se à atração ou fantasias sexuais.
O abuso sexual de crianças (atos concretos) é um crime, mas nem toda pessoa com pedofilia comete esses atos.
2. Diagnóstico: Para o diagnóstico, é necessário que essas fantasias ou impulsos tenham durado seis meses ou mais e causem sofrimento psicológico ou dificuldades no funcionamento social, ocupacional ou em outras áreas.
3. Causas: Não há consenso claro sobre a causa da pedofilia, mas fatores como influências genéticas, neurológicas, traumas na infância e distúrbios do desenvolvimento psicológico podem contribuir.
4. Tratamento: O tratamento inclui:
- Psicoterapia (como terapia cognitivo-comportamental) para lidar com impulsos e evitar ações nocivas.
- Terapias farmacológicas para reduzir a libido e controlar os impulsos sexuais.
- Grupos de apoio e acompanhamento contínuo.
5. Aspectos legais e éticos: Embora a pedofilia seja um transtorno mental, o abuso de crianças é um ato criminoso. É essencial distinguir o transtorno da violação da lei para que o tratamento e a proteção às vítimas sejam adequados.
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O abuso sexual infantil é qualquer forma de atividade sexual envolvendo uma criança, geralmente praticada por um adulto ou adolescente mais velho, que viola os direitos da criança e explora sua vulnerabilidade. Esse abuso pode ocorrer por meio de coerção, manipulação ou ameaça, e a criança, devido à sua idade e imaturidade, não possui capacidade de consentir.
Formas de abuso sexual infantil
1. Contato físico direto: Inclui toques, carícias, penetração ou qualquer tipo de contato sexual físico.
2. Exposição indevida: Obrigar a criança a presenciar atos sexuais, exibir os próprios órgãos genitais ou observar pornografia.
3. Exploração sexual: Uso da criança para fins de pornografia ou prostituição.
4. Abuso verbal ou emocional: Comentários ou comportamentos sexualmente explícitos que causem desconforto à criança.
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Características do abuso sexual infantil
- Geralmente, é cometido por alguém que a criança conhece e em quem confia, como parentes, amigos da família, professores ou cuidadores.
- Pode ser um episódio único ou ocorrer repetidamente ao longo do tempo.
- Envolve um desequilíbrio de poder, em que o abusador usa sua posição de autoridade ou influência para controlar a criança.
Consequências do abuso sexual infantil
O abuso pode ter impactos físicos, psicológicos e emocionais profundos, como:
-Físicos: Lesões genitais ou doenças sexualmente transmissíveis.
- Psicológicos: Depressão, ansiedade, traumas, fobias e transtorno de estresse pós-traumático (TEPT).
- Comportamentais: Dificuldades escolares, comportamentos autodestrutivos, uso de substâncias, ou comportamento sexual inapropriado.
- Impacto a longo prazo: Problemas nas relações interpessoais, baixa autoestima, dificuldade em estabelecer limites saudáveis e revivência do trauma.
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Como identificar sinais de abuso?
Embora nem sempre sejam claros, alguns sinais incluem:
-Mudanças bruscas no comportamento, como retraimento, medo de adultos ou agressividade.
- Conhecimento ou interesse sexual inadequado para a idade.
- Distúrbios no sono ou pesadelos.
- Regressão (como voltar a fazer xixi na cama).
- Queixas físicas, como dores sem causa aparente.
O que fazer em caso de suspeita?
-Aja imediatamente: Proteja a criança, afaste-a do possível abusador e busque apoio especializado.
- Denuncie: Em muitos países, o abuso sexual infantil deve ser denunciado às autoridades (polícia, conselhos tutelares ou organizações de proteção à infância).
- Busque ajuda profissional: Psicólogos, assistentes sociais e médicos podem ajudar na avaliação e tratamento.
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Os abusadores sexuais infantis podem ser qualquer pessoa, independentemente de gênero, idade, ou status social. Contudo, estudos e investigações apontam que a maioria dos abusadores apresenta características específicas. Aqui estão alguns aspectos comuns:
1. Relação com a vítima
- Familiares próximos: Cerca de 70% a 90% dos abusadores são pessoas conhecidas pela vítima. Os casos mais comuns envolvem pais, padrastos, tios, primos ou avós.
Amigos da família ou cuidadores: Incluem vizinhos, professores, líderes religiosos, treinadores ou babás.
- Desconhecidos: Embora menos frequente, alguns abusos podem ser cometidos por estranhos.
2. Perfil psicológico e comportamental
- Busca de proximidade com crianças: Muitos abusadores desenvolvem estratégias para criar um vínculo emocional ou de confiança com a criança e sua família antes de cometer o abuso (processo conhecido como grooming).
- Dificuldades emocionais ou sociais: Alguns abusadores apresentam baixa autoestima, dificuldade em formar relacionamentos adultos saudáveis e carência emocional.
- Histórico de abuso: Embora nem todos os abusadores tenham sido vítimas de abuso na infância, isso é um fator de risco em alguns casos.
- Interesses ou comportamentos inadequados: Fascinação ou fixação por crianças, hobbies ou atividades que proporcionem contato frequente com elas.
3. Características sociais
- "Pessoas acima de suspeita": Muitos abusadores criam uma imagem de respeito na comunidade, como líderes religiosos, professores ou voluntários em atividades infantis, dificultando que sejam identificados como possíveis agressores.
- Manipuladores e carismáticos: Alguns abusadores têm habilidades para enganar adultos e crianças, manipulando situações a seu favor.
4. Gênero e idade
- Homens: A maioria dos abusadores sexuais infantis são homens, embora mulheres também possam cometer abusos.
- Adultos jovens e de meia-idade: A faixa etária dos abusadores varia, mas muitos têm entre 20 e 50 anos.
- Adolescentes: Em alguns casos, o abuso é cometido por adolescentes mais velhos que têm poder sobre crianças mais novas.
5. Outros fatores de risco
-Histórico de transtornos mentais ou de personalidade: Como transtorno antissocial, narcisismo ou pedofilia.
- Uso de substâncias: O abuso de álcool ou drogas pode estar associado a um aumento da impulsividade.
- Fatores culturais ou de contexto: Certos ambientes, como famílias disfuncionais ou situações de vulnerabilidade social, podem facilitar o abuso.
É importante ressaltar:
Nem todo abusador sexual infantil tem características que o tornem facilmente identificável. Muitos são habilidosos em esconder suas intenções e manipulam as circunstâncias para evitar serem descobertos.
Se houver suspeita de abuso, é essencial priorizar a segurança da criança e buscar ajuda especializada para proteger a vítima e investigar o possível abusador.
Bom dia 🌻
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Dália Matsinhe - Lexpsique, Lda.
Mestre em PNL, Psicologia e Hipnose Clínica | Certified in RTT®, RTT Practitioner, and Hypnotherapist
Contactos:
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