A teoria de que "para sermos amados, primeiro temos que nos amar a nós próprios" deriva de várias correntes filosóficas e psicológicas, que exploram a relação entre o amor-próprio e a capacidade de manter relações saudáveis e equilibradas com os outros. Aqui estão algumas das principais fontes dessa teoria:
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1. Psicologia Humanista: Esta abordagem psicológica, especialmente através dos trabalhos de Carl Rogers e Abraham Maslow, sugere que o amor-próprio e a autoestima são componentes fundamentais para o bem-estar psicológico. Para Rogers, a autoaceitação é essencial para que se possa alcançar o "eu ideal" e ter relacionamentos autênticos. Maslow, em sua hierarquia das necessidades, coloca a autoestima como uma necessidade básica que precisa ser satisfeita para que uma pessoa possa atingir o seu pleno potencial e viver relacionamentos saudáveis.
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2. Teoria do Apego: Desenvolvida por John Bowlby e ampliada por Mary Ainsworth, a teoria do apego sugere que o nosso senso de segurança emocional, muitas vezes construído na infância através dos cuidadores, influencia a forma como nos relacionamos na vida adulta. Indivíduos com apego seguro tendem a ter uma autoestima mais estável, o que os torna mais propensos a manter relacionamentos equilibrados, em que não buscam apenas validação externa.
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3. Psicanálise: Na psicanálise, principalmente através de Sigmund Freud e Carl Jung, há a ideia de que o relacionamento consigo mesmo reflete a maneira como nos relacionamos com os outros. Jung, por exemplo, enfatiza a individuação, que é o processo de integrar e aceitar todas as partes de si mesmo. A teoria sugere que sem esse processo de autoaceitação e amor-próprio, projetamos nossas necessidades e inseguranças nos relacionamentos.
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4. Filosofia Grega: Filósofos como Aristóteles e Epicuro discutiram a importância da virtude e da felicidade interior para uma vida plena. Aristóteles argumentava que o amor-próprio virtuoso é essencial para ser uma pessoa completa, e esse autodomínio contribui para melhores relacionamentos. Epicuro, por sua vez, defendia que a felicidade e a tranquilidade interior são fundamentais para a satisfação nas relações humanas.
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5. Espiritualidade e Religiões Orientais: Tradições como o Budismo e o Hinduísmo enfatizam a necessidade de autoconsciência, autocompaixão e aceitação como parte do desenvolvimento espiritual. O amor-próprio é visto como um caminho para a harmonia interna, o que permite relações mais compassivas e equilibradas com os outros.
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6. Movimento de Autoajuda: No século XX, a ideia de que o amor-próprio é pré-requisito para atrair amor e sucesso foi amplamente popularizada por autores de autoajuda, como Louise Hay e Nathaniel Branden. Eles argumentam que a autoaceitação e o amor-próprio criam um campo energético que atrai relacionamentos positivos e benéficos.
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A teoria, portanto, surge da interseção de várias disciplinas que consideram o amor-próprio uma fundação necessária para o bem-estar psicológico e relacional.
Bom dia 🌻
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Dália Matsinhe - Lexpsique, Lda.
Mestre em PNL, Psicologia e Hipnose Clínica | Certified in RTT®, RTT Practitioner, and Hypnotherapist
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